sábado, 3 de janeiro de 2009

Diálogo para o bem dos livros

Eu confesso. Sou compulsiva por livros. Minha sorte (maior que o juízo) é que nunca tenho tempo para namorá-los, nas livrarias da vida...
Hoje me deparei com uma briografia linda do Gilberto Freyre. A agarrei nas mãos e folhei até sua última página. Não havia preço. Me dirigi até o balcão. Perguntei quanto custava aquela obra maravilhosa. "Oitenta reais", ele respondeu. "É uma fortuna", pensei. "Está detonadinho o livro", ele afirmou. "É o último", disse eu, pensando que se não o comprasse, não o teria mais. "É o filho único, por isso tenho que te fazer um desconto. Ninguém compra livros assim, velhos", disse o amado, querido, ídolo, maravilhoso vendedor. Ele fez 30% de desconto. Comprei.
Minha participação no diálogo foi mal interpretada por ele. Eu nem vi o tal do "detonadinho" mas saí com a sensação de que em uns vinte dias vou saber mais sobre o mestre do povo brasileiro.

3 comentários:

Emanuel Gomes de Mattos disse...

Manu,
como ainda não te manifestaste a respeito, insisto em saber se já está na tua cabeceira o último Eduardo Galeano: "Espelhos - uma história quase universal".
Insisto porque é um pouco o jeito que a gente gosta de ouvir as histórias. Duras. Doa a quem doer.
Caso ainda não tenhas adquirido, levo em mãos, em troca de um capuccino, rá!
Bjo.

Emanuel Gomes de Mattos disse...

Bá, quebrei minha promessa de não comentar nada até teu post sobre o lugar lindo...
Conta logo, vai.
Bjo.

Manu disse...

Ainda não omprei e não li... Pior... Vi e não comprei. Terça nos vemos? Faço um pedido: não leva o livro que morrerei de vergonha. Comprarei ele. E depois comversamos.. beijos